Neste jogo, Boal nos convida a pensar na polissemia da imagem do objeto. Em roda, com uma garrafa ao centro se pronuncia “isto não é uma garrafa”, as participantes poderão ir ao centro e fazer a imagem e a movimentação que quiser para que aquele objeto possa ser qualquer coisa, menos uma garrafa (não tendo a função de uma garrafa). Repete-se o jogo com uma cadeira e outros objetos possíveis.

​

​

Nessa adaptação online, sugere-se que o objeto seja algo simples, como uma caneta ou lápis que a maioria das pessoas tem por perto, ou objetos que todos possam ter em casa. Esse lápis/caneta poderá ser tudo, menos um lápis ou caneta, ou seja, não pode fazer a função de um lápis/caneta (escrever). Uma pessoa de cada vez irá mostrar o lápis/caneta na câmera e ressignificará o objeto, os outros participantes tentam descobrir o que é aquele novo objeto, a pessoa então passa o objeto para frente (levando a câmera, tirando da tela, etc), outra pessoa mostra o seu objeto (lápis/caneta) e irá ressignificar, e assim sucessivamente.